A arma usada para matar o CEO de uma seguradora de saúde nos EUA pode ter sido feita em uma impressora 3D, segundo o Departamento de Polícia de Nova York.

Pistola foi encontrada com Luigi Mangione, 26, suspeito de matar a tiros Brian Thompson, da UnitedHealthcare, em uma rua de Manhattan. Ele foi preso ontem (9) em uma lanchonete do McDonald's na cidade de Altoona, na Pensilvânia, após um funcionário o reconhecer e chamar a polícia. O FBI oferecia uma recompensa de US$ 50 mil (R$ 300 mil) por informações sobre paradeiro do assassino.
Arma era capaz de disparar munições de 9 mm, como as que mataram Thompson. "Pelo que sabemos até agora, a arma parece ser uma arma fantasma, que pode ter sido produzida em uma impressora 3D", afirmou Jessica Tisch, comissária da polícia de Nova York.
A arma provavelmente foi feita de forma caseira, o que deve dificultar as investigações. Após o anúncio da polícia, o prefeito de Nova York, Eric Adams, cobrou políticas a nível federal para reduzir o acesso a armas fantasmas.
Luigi Mangione estava com vários documentos falsos no momento em que foi abordado, incluindo uma identidade de Nova Jersey que usou para fazer check-in em um albergue no Upper West Side, próximo do local do crime. Quando a polícia de Altoona perguntou se ele já tinha ido à Nova York, ele começou a tremer, segundo o documento de acusação.
Ele foi preso por apresentar um documento falso e por posse ilegal de arma. A polícia trabalha com a hipótese de que ele agiu sozinho no assassinato de Brian Thompson. Luigi passou a noite sob custódia do Departamento de Correções da Pensilvânia e deve ser transferido para Nova York.
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